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Brasil cai nos pênaltis para a China e vai jogar pelo bronze no Grand Prix de futebol de cegos

A seleção brasileira de futebol de cegos perdeu, nesta quinta-feira (30), a semifinal do Grand Prix da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, do inglês) nos pênaltis para a China, por 2 a 1, após empate sem gols no tempo normal. Agora, o Brasil vai jogar contra o Japão, às 11h (de Brasília) deste sábado (31), pela medalha de bronze da competição.

A disputa é realizada em Schiltigheim, na França, e serve de teste para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O Grand Prix reúne sete das oito seleções sorteadas para os grupos da maior competição paradesportiva do planeta. 

No outro duelo semifinal, a Colômbia derrotou os japoneses por 2 a 1. O Grand Prix vai conhecer um vencedor inédito. O Brasil foi campeão da última edição, em São Paulo, e também no México, em 2022, enquanto a Argentina ganhou três vezes (2021, 2019 e 2018). O torneio é realizado pela sexta vez.

A derrota brasileira nos pênaltis para os chineses repete o desfecho ocorrido na Copa do Mundo de 2023, em Birmingham, quando também na semifinal os asiáticos eliminaram a equipe treinada por Fábio Vasconcelos. Nas cobranças desta quinta-feira (30), Cássio, Nonato e Jardiel desperdiçaram suas tentativas. Apenas Jonatan converteu a sua.

No tempo normal, o duelo foi bastante equilibrado, com poucas chances de gol. Na melhor delas, ainda no primeiro tempo, Jardiel mandou para fora uma cobrança de tiro livre de oito metros depois do adversário ter estourado o limite de faltas. O Brasil teve Luan no gol, Maicon, Tiago Paraná, Jardiel e Nonato na formação inicial. Nas penalidades, Matheus Costa entrou e conseguiu defender uma penalidade.

O Brasil teve a melhor campanha da primeira fase, quando venceu Tailândia e França e empatou com a Colômbia. Em quatro partidas, o time marcou sete gols e sofreu apenas um.

Em Paris, a seleção brasileira vai em busca do hexacampeonato. Desde a inserção da modalidade na grade dos Jogos Paralímpicos, em Atenas 2004, o país é o único ganhador da história.

Foto de capa: Olivier Hannauer/Divulgação

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