O Botafogo-PB encaminhou a venda de 90% da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) por 260 milhões de reais, com correções monetárias anuais da inflação, em 15 anos para um grupo de investidores liderados por Lucas Franzato e Celso Colombo Neto. Dirigentes do clube paraibano, que disputa a Série C do Brasileiro desde 2013, participaram de uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (20) dando mais detalhes sobre a negociação.
A proposta da SAF foi aprovada em reunião do Conselho Deliberativo do Botafogo-PB na noite desta quarta (19). O recurso investido será revertido em vários serviços, como:
- Construção de quatro campos de futebol com dimensão oficial;
- Construção de um campo com dimensões adaptáveis;
- Construção de dois vestiários;
- Construção de duas academias;
- Construção de restaurante;
- Construção de um hotel com alojamentos para a base e o profissional;
- Construção de salas de fisioterapia e fisiologia.
Além disso, a SAF que assumir o comando do Belo, responsável pelo departamento de futebol profissional, a base e o futebol feminino, também vai pagar uma dívida do clube que gira em torno de 5 milhões e 670 mil reais.
“Outros recursos adicionais são referentes ao patrimônio que pertence ao Botafogo Futebol Clube e que será alugado ao Botafogo SAF por um período de 30 anos, podendo ser renovável por mais 30. Esse aluguel é óbvio, existe um valor financeiro, assim como será pago um valor financeiro a título de royalties pelo uso da marca do Botafogo. Esses valores são mensais, esses valores variam dependendo da posição da série que o Botafogo disputa. Tudo vai ser bem detalhado no contrato que vai ser começado a ser formulado”, explicou o conselheiro do Botafogo-PB, Paulo Monte.
Quem são os investidores do Botafogo-PB?
Lucas Franzato é CEO do grupo Morena Rosa, que é uma das principais marcas de roupas femininas do Brasil. Além disso, a família dele foi responsável por fundar o time de futebol Cianorte, justamente na cidade que carrega o nome do clube, no interior do Paraná.
Já Celso Colombo Neto é herdeiro da Piraquê, uma marca de biscoitos, snacks, wafers e cookies. A empresa foi vendida em 2018 por R$ 1,55 bilhão pela família Colombo.








